quarta-feira, 21 de julho de 2010

Está acabando a água do mundo!

RESERVAS DE ÁGUA DE PEQUIM SÓ PODEM SATISFAZER METADE DE SEUS HABITANTES
Segundo Wang Jian, especialista da ONG Green SOS, o problema da superpopulação se soma a outros como, gestão dos serviços públicos e da sociedade, o aumento do preço da moradia e mudanças no sistema educacional.

As autoridades de Pequim anunciaram nesta sexta-feira, que a capital chinesa enfrenta problemas de abastecimento de água, e isto remete à marca crescente de 19,72 milhões de habitantes, número este, esperado para daqui uma década.

Estudos prévios mostram que, Pequim deveria ter quase 20 milhões de habitantes dentro de dez anos, e o Conselho de Estado (Executivo Chinês) tinha estimado seu projeto de desenvolvimento da capital o limite de 18 milhões para 2020.

Estudos ainda ressaltaram que, a principal razão para o aumento tão rápido da população pequinesa entre 2006 e 2009 foi o aumento da população flutuante. E para o ministro da Segurança Pública, Meng Jianzhu, a crescente população flutuante criou muitos problemas na gestão da cidade.

Mesmo que a fala do ministro da Segurança Pública, soa como falta de planejamento sob a cidade, as declarações coincidiram com o anúncio das autoridades da capital chinesa, que estudam um projeto de ajuda a controlar a população flutuante.

A ideia do projeto causou forte polêmica entre vários setores sociais, como imprensa e acadêmicos, que qualificaram a medida como uma “prisão”, além de discriminar trabalhadores imigrantes que trabalham nas cidades e não têm “hukou” – Uma permissão de residência na capital.

A primeira solução anunciada pelo primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, foi o relaxamento as restrições do “hukou”, estabelecido há 52 anos para evitar a migração rural às cidades.

Será que apenas esta medida solucionará os problemas de abastecimento? O acompanhamento deste problema serve como alerta ao mundo. Até quando precisaremos ter problemas para reavaliar planejamentos?

Não chegaremos ao final para contarmos história, se os olhos de cidadãos e políticos não se abrirem.

Começamos hoje e você?

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