Cerca de cinco milhões de brasileiros matriculados em instituições de ensino não têm em sua certidão de nascimento o nome do pai. Desse total, 3,8 milhões são pessoas com menos de 18 anos. As informações são do Ministério da Educação.

Por uma lei de 1992, os cartórios têm de encaminhar à Justiça os registros de nascimento sem o nome do pai, mas parte desses estabelecimentos tem ignorado a determinação legal.
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) acaba de pedir às corregedorias dos Tribunais de Justiça que identifiquem esses pais para preencher a lacuna na certidão. Trata-se do Projeto Pai Presente.
Os juízes vão ter de chamar as mães para que informem o nome dos pais, que serão intimados a registrar os filhos. A Justiça poderá solicitar exame de DNA para atestar a paternidade de quem por algum motivo negar a cumprir a ordem.
Em 60 dias, o CNJ quer receber dos tribunais os primeiros relatórios para acompanhar o andamento do projeto.
Há muitos pais que sumiram do mapa. Em outros casos, eles têm paradeiro conhecido, mas não assumem a paternidade para não ter de pagar a pensão alimentícia.
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