Não foi nenhuma surpresa para a população de Jeremoabo e região a noticia veiculada pela imprensa do sul, sobre a prisão do jeremoabenses Lucimário Lima de Oliveira, 33 anos e seu comparsa Anderson de Sousa Granjeiro, 25 anos, presos em flagrante por tentativa de estelionato na última terça-feira (1/02) em um cartório da 504 norte em Brasília (DF). A polícia Civil chegou ao criminoso por meio de uma denúncia anônima. Os suspeitos foram atuados em flagrante por tentativa de estelionato e foram recolhidos ao cárcere do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
Em 2008 o suposto empresário Lucimário Lima de Oliveira, a época com 30 anos, foi preso no município de Parelhas, região Seridó do RN, acusado de abrir empresas fantasmas em vários estados do país e de se passar por pastor evangélico e Procurador da União em Guarulhos (SP).
Em 2009, o escorregadio Lucimário foi preso na cidade Glória, BA, pelo delegado Marco Antonio de Jesus Bacelar. A época o delegado disse que foi procurado por um cidadão que teria vendido uma propriedade na zona rural no valor de 150 mil reais para Lucimário Lima de Oliveira, e este antes mesmo desde efetuar o pagamento já estaria se desfazendo dos objetos da propriedade a exemplo de alguns animais.
De posse de informações, o Delegado Bacelar cruzou os dados pessoais do suspeito e constatou que ele era procurado pela justiça de Guarulhos em São Paulo, tendo sido condenado em 2008 a 01 ano e 09 meses de reclusão em regime fechado pela pratica de estelionato.
Em Paulo Afonso, BA, o acusado mantinha um escritório de consultoria na Galeria Oásis Center, localizada no centro da cidade. Em Sítio do Quinto o golpe foi aplicado em Abril de 2007
Na cidade de Guarulhos (SP), Lucimário vendia credenciais do Instituto de Integração Nacional de Juízes de Paz para pastores evangélicos, valores que variavam entre R$ 2 mil a 3 mil, com a promessa de que as vítimas seriam Juízes de Paz.
Em Jeremoabo sua terra natal, e região Lucimário aplicou 171 em cerca de 5 mil pessoas com a falsa promessa de fundação de uma empresa de produção de Biodiesel através da mamona. De cada inscrito ele cobrava a quantia de R$ 5,00. Lucimário anoiteceu e não amanheceu na cidade. O crime ficou conhecido como "Golpe da mamona".
FONTE: Carllino Souza
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