Após executar sete lavradores, os cinco homens encapuzados disseram que vão voltar e instalaram o pânico no povoado de Genipapo
A Polícia Civil da Bahia acredita que um acerto de contas motivou a chacina ocorrida na noite da última sexta-feira no município de Crisópolis (a 202 km de Salvador). Sete pessoas foram assassinadas por um grupo de cinco homens encapuzados, que se identificaram como policiais e chegaram atirando.
O responsável pela 2ª Coordenação de Polícia do Interior (Coorpin), delegado Ricardo Brito, já colheu depoimentos e garante que dentro de alguns dias conseguirá desvendar todo o caso. Segundo ele, o alvo dos assassinos seria o filho de Abelardo de Jesus Xavier, 41 anos, morto no crime. O rapaz estaria envolvido em vários delitos e foi visto na casa dos pais, local da chacina, um dia antes dos homicídios. Ele é aguardado pela polícia para prestar depoimento.
Medo em Crisópolis
No povoado de Crisópolis, o clima é de medo. Desde sexta-feira os moradores trancam as portas das suas casas antes do anoitecer. "Não conseguimos ouvir um barulho de carro ou moto por aqui, já pensamos que vai acontecer algo de ruim de novo", disse Tereza Dantas Neves, mulher de Abelardo Xavier.
Ela disse que o marido, o cunhado (José Nilton de Souza, 32 anos) e os outros cinco vizinhos estavam na varanda de sua casa quando os criminosos chegaram. Ela falou que Abelardo foi levado para dentro da residência, enquanto os outros foram forçados a deitar com o rosto no chão. "Eles reviraram tudo a procura de armas aqui em casa, acertaram um tiro na janela que atravessou o guarda-roupas e quebraram tanta coisa que deu dó. Como não acharam nada, deitaram todos no chão e mataram", afirmou ela.
A versão passada por alguns moradores de que três das vítimas seriam envolvidas em delitos é negada por familiares e outras pessoas do local. As vítimas foram enterradas no cemitério de Crisópolis na tarde de domingo.
Com informações do ATarde
Nenhum comentário:
Postar um comentário