Embora em Salvador a tendência do PTN seja a de marchar com a candidatura do governo, nesse caso com o deputado federal Nelson Pelegrino (PT), no interior o partido pretende seguir rumos opostos.
Em algumas grandes cidades do Estado, a exemplo de Camaçari, Irecê, Itabuna e Feira de Santana, a sigla irá caminhar com o bloco de oposição à gestão estadual, não abrindo espaço para articulações com as postulações governistas.
Enquanto o presidente estadual do PTN, João Carlos Bacelar, secretário municipal de Educação de Salvador, afirmou na edição de ontem da Tribuna que “uma coisa é o posicionamento estadual e outra é o municipal”, numa clara expectativa de apoio à candidatura de Pelegrino, caso o prefeito João Henrique (PP) feche com o PT, o vice-presidente estadual da sigla, deputado estadual Carlos Geilson, considera inviável a aliança, pois o partido é adversário no plano estadual
“Respeito o presidente, que é uma pessoa correta e está ligado à administração do prefeito João Henrique, respeito a decisão do partido que tem autonomia para decidir qual caminho seguir na capital, mas acho esse um apoio enviesado, já que o modelo de gestão do PT está ultrapassado, não foi bom e não está dando certo no Estado. Se não presta em Feira de Santana e outros municípios, por que vai prestar para Salvador?”, questionou em tom de crítica. (Tribuna)
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