Jesivaldo Dourado Miranda, 52, morador do bairro, ratifica a informação. “Trouxe minha mãe de 77 anos para fazer um curativo, tive que sair para comprar algodão, gases, atadura e até luva [descartável]. É um completo absurdo”, disse, em tom de revolta. Os dois acompanhantes fizeram questão de destacar que foram bem atendidos pelos funcionários, mas é nítida a falta de condições de trabalho. Com medo de represálias, ninguém da UBS quis falar com a reportagem.
No Centro de Referência e Especialidades Médicas, a situação é deprimente: muro sujo, ferrugem no portão e o letreiro parcialmente caído causam a impressão de abandono. Mas, no local, funcionam o setor administrativo do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), as Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica e são realizadas consultas de Cardiologia e Ginecologia, além de sessões com fisioterapeuta. Desde o último dia 8, o Centro de Referência está sem coordenador ou responsável, já que a diretoria está em licença maternidade e ninguém foi destacado para substituí-la.
Sertão Baiano
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