Filha e mãe ficam abaladas com lição escolar sobre significado das cores da pulseira do sexo
Uma estudante de nove anos de uma escola pública de Uberlândia (MG) voltou para casa abalada com a aula sobre o significado das cores das argolas da pulseirinha do sexo. Ela mostrou o texto que teve de copiar da lousa para sua mãe, Letícia Fernandes (foto), que ficou tão perplexa a ponto de registrar queixa na Polícia Militar.
Letícia disse que estava escrito no caderno “coisas que nem sequer ela tinha pensado em falar” um dia para a filha.
Escolas de diferentes regiões do Brasil proibiram o uso dessa pulseira porque onde foi lançada, na Grã-Bretanha, seria parte de um jogo sexual entre adolescentes, com cada cor das argolas de silicone significando um tipo de relação. Em um exemplo, a usuária da pulseira terá de fazer sexo oral em quem arrebentar a argola amarela.
O que mais chocou Letícia e a sua filha foi o significado da argola transparente (sexo com pessoa da família, o incesto) e o da marrom (sexo com o uso de fezes, a coprofilia).
“A minha filha ficou apavorada, me fez várias perguntas e eu não soube responder”, disse Letícia. Segundo ela, a lição escolar incluía posições sexuais e objetos eróticos. “Eles (professora e direção da escola) deveriam procurar os pais antes de falar sobre esse assunto.”
A Polícia Militar encaminhou o caso para o Juizado de Menores. Até ontem, a direção da escola não tinha se manifestado sobre a queixa de Letícia. Uberlândia é uma cidade do Triângulo Mineiro. Tem 635 mil habitantes e fica a 548 km de Belo Horizonte, a capital.
No ano passado, a Folha Online apurou que a maioria dos adolescentes brasileiros não leva a sério o significado das cores da pulseira.
Letícia criticou a forma pela qual a escola resolveu dar a orientação sobre a pulseira. Ela quer que a escola pague um tratamento psicológico para filha.
“A menina ficou tão traumatizada, que se recusa a usar nos cabelos até xuxinhas coloridas.”
FONTE:e-paulopes.blogspot.com/
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
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