O município do sertão baiano já foi conhecido como capital do feijão. Hoje amarga com a falta de chuvas e sobrevive do comércio
Expedição VEJA chegou a Irecê (BA) pouco depois das 15h desta quarta-feira. No caminho desde Petrolina (PE), nosso ônibus cruzou parte do sertão baiano e da Chapada Diamantina. Durante todo o trajeto, nós vimos apenas pequenas propriedades rurais e grandes trechos inabitados. O solo arenoso e o relevo irregular da região tornam difícil a produção agrícola em larga escala.
Irecê, entretanto, tem um histórico de grande produtora de grãos. Até o início dos anos 2000, a cidade se orgulhava do título de capital do feijão. Mas períodos seguidos sem a quantidade adequada de chuva causaram o endividamento de muitos produtores e o êxodo de milhares de famílias. Hoje, o comércio é a principal atividade econômica da cidade, que tem 70.000 habitantes e é a mais importante da região. Mais de 15% dos trabalhadores de Irecê são vendedores.
VEJA
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